Reclamações e postas de pescada
Reclamar está na moda.
Se eu sou contra? Não, de todo.
Mas o que me leva a falar sobre isto é o quão ridícula se torna esta questão quando o único critério é "isto não é como eu queria que fosse e vou exigir que seja à primeira pessoa que me aparecer."
Mesmo que isso signifique, atrasar umas 20 pessoas que ficam na fila à espera que a pessoa que não tem nada a ver com isso se responsabilize pelo sucedido.
Entendo que haja casos gritantes de ofensa aos direitos dos consumidores, publicidade enganosa e todo um conjunto de estratégias de marketing que pretendam chamar-nos de otários.
No entanto, hoje mais do que nunca há formas de o divulgar: faça uma reclamação à própria entidade responsável, escreva sobre isso, faça um vídeo, uma petição, divulgue nas redes sociais, o melhor que lhe ocorrer.
Sugiro também, assim uma solução mirabolante, que é: se não lhe agradou não compre mais e mude para outra marca.
Mas não chateie quem não tem nada a ver com isso, para além de não resolver nada só faz com que muitas pessoas possam ter muito a reclamar consigo.