Queria dizer algo inteletual sobre a estratégia de marketing à volta do pão escuro, palavra que não tem muito de sinónimo com integral.
Deixar também umas bonitas palavras sobre a injustiça que estão a fazer com um dos alimentos mais importantes e presentes na alimentação portuguesa (e não só) desde o tempo em que não se falava em obesidade.
Mas ficam só ideias a pairar por aqui, que este espaço não pretende ser científico nem histórico, nem nada muito concreto.
E mesmo que não entendam nem concordem com nada do que eu nem disse ...
Fica este assobio que diz que "a padaria abre às cinco".
Se nada mudar, invente. E quando mudar, entenda. Se ficar difícil, enfrente. E quando ficar fácil, agradeça. Se a tristeza rondar, alegre-se. E quando ficar alegre, contagie. Se o caminho for longo, persista. E quando chegar, comemore. Se achar que acabou, recomece. E quando recomeçar, acredite.
Pode até ser um medicamento genérico, mas nunca tive razão de queixa.
Não me lembro quando, porquê, nem quem me ensinou o meu primeiro medo, mas foi por certo muito cedo e com a melhor das intenções.
Acredito que é importante ter alguns receios: pela nossa segurança, para não nos magoarmos sobretudo quando ainda não conseguimos entender o que nos pode magoar.
Excluindo tais proteções, o medo é de um modo negativo o maior inimigo da nossa vontade, não sei ao certo quem disse isto pela primeira vez mas dir-lhe-ia que tinha e tem toda a razão.
Mas o que me leva a falar sobre isto é o quão ridícula se torna esta questão quando o único critério é "isto não é como eu queria que fosse e vou exigir que seja à primeira pessoa que me aparecer."
Mesmo que isso signifique, atrasar umas 20 pessoas que ficam na fila à espera que a pessoa que não tem nada a ver com isso se responsabilize pelo sucedido.
Entendo que haja casos gritantes de ofensa aos direitos dos consumidores, publicidade enganosa e todo um conjunto de estratégias de marketing que pretendam chamar-nos de otários.
No entanto, hoje mais do que nunca há formas de o divulgar: faça uma reclamação à própria entidade responsável, escreva sobre isso, faça um vídeo, uma petição, divulgue nas redes sociais, o melhor que lhe ocorrer.
Sugiro também, assim uma solução mirabolante, que é: se não lhe agradou não compre mais e mude para outra marca.
Mas não chateie quem não tem nada a ver com isso, para além de não resolver nada só faz com que muitas pessoas possam ter muito a reclamar consigo.